terça-feira, 21 de agosto de 2007

Você se contenta com o que ganha?

Um problema sério, que na maioria das vezes acaba sendo o principal vilão na hora que vamos operar na Bolsa. Nunca estamos satisfeitos com o que ganhamos.

Já não aconteceu com você ? Quando você está operando, e termina a operação, ve que obteve R$ 500,00 de lucro ( exemplo ). Esse era o valor que você tinha em mente, era o quanto queria ganhar. Onde dizia: "Quando eu estiver ganhando isso, eu saio."

Então o mercado vai a seu favor, você sai, feliz da vida com os seus R$ 500,00. E o que acontece ? O mercado explode na direção em que você estava operando, e você o que o seu lucro que foi de R$ 500,00 poderia ter sido de R$ 5.000,00 !!

E você acha que isso não acontece ? Pois fique sabendo que acontece sim, todos os dias, com muitas pessoas !

Dá para entender ? A pessoa fica triste porque ganhou !! Estou "repreendendo" quem faz isso ? Claro que não ! Eu mesmo fiz isso ontem :) Fiz minha operação, quando chegou no valor que eu queria, peguei meu lucro, e sai fora.

Mas não é que aquela porcaria disparou ? Meu lucro poderia ter sido muito maior. Fiquei me sentindo como se tivesse perdido dinheiro, o que não acontenceu ! Bem pelo contrário, ganhei. Mas o sentimento que ficou foi o de derrota...

Bolsa é isso !!! Não é só análise técnica, gráfica ou fundamentalista, é sentimento também ! E acho que não seria certo dizer sentimento também. Para mim, o certo seria dizer: Bolsa é sentimento, e um pouco de análise técnica, gráfica ou fundamentalista, também !!

Neste tempo em que venho operando Bolsa, notei que este é o meu maior problema, e com certeza o da maioria das pessoas que investem. É ser calmo na hora de ser calmo, e agitado na hora que tiver que ser agitado. É ter sangue de barata em pele de leão !

Saibam que lucro, só é lucro depois de vender ( como diria um participante de um fórum sobre bolsa ). E ele só é bom, quando está no seu bolso. Não menospreze o dinheiro, senão ele te desprezará ! Tenha respeito por ele, e ele virá em abundância.

Mas o principal: Siga a risca o seu planejamento. Não se esqueça dele sequer por um minuto.

Data Warehouse

A iluminação para análise de produtos impressos deve ser padronizada?

Sim. Tanto a temperatura de cor quanto a intensidade do iluminante afetam o resultado impresso, podendo levar a erros de interpretação.

Iluminante padrão D50 - é uma fonte de luz utilizada como padrão de visualização, cuja distribuição espectral é semelhante à da luz do sol do meio dia, com temperatura de cor correlacionada de 5000 K. As normas internacionais especificam que os originais e os produtos impressos devem ser avaliados sob condições padronizadas de iluminação de 5000 K.

Iluminante padrão D65 - é uma fonte de luz utilizada como padrão de visualização, cuja distribuição espectral é semelhante à luz-do-dia, com temperatura de cor correlacionada de 6500 K, utilizada para análise crítica de originais e impressos.

É verdade que a impressão será igual à imagem do monitor do computador?

Não. O espaço de cores do monitor é o RGB, e o da impressão o CMYK. Nenhum espaço de cores é capaz de reproduzir exatamente as características de outro. A expressão cunhada pelos fabricantes de computadores: WYSIWYG, significando: “o que você vê é o que você obtém” ou: o que aparece na tela do monitor de um computador, que não seja monoespaçada, aproxima-se em tamanho e forma aos caracteres tipográficos reais impressos. Portanto, só vale para texto, e não para imagens, principalmente em cores.
Existem sistemas de gerenciamento de cores que diminuem a diferença entre o resultado impresso e aquele visto na tela do computador.

O que é Contraste de impressão?

É a relação entre a densidade de uma área impressa sólida (chapada) e a densidade de uma área impressa com retícula de 75% de ponto, calculada pela diferença de densidade entre o chapado e a retícula dividido pela densidade do chapado, expresso em porcentagem.
O contraste de impressão indica a possibilidade de imprimir detalhes nas áreas mais escuras de uma reprodução, compreendidas entre 75% e 100% de pontos; quanto maior o contraste mais detalhada será a reprodução nessas áreas; conforme a carga de tinta é aumentada a densidade de reflexão nos sólidos aumenta até um máximo (saturação) e, a partir daí, permanece constante; entretanto, nas áreas reticuladas a densidade continua aumentando devido ao ganho-de-ponto, reduzindo o contraste. O contraste relativo pode ser calculado a partir de leituras densitométricas tomadas numa escala de controle de impressão, conforme a equação: C = [(DS - D75)/DS] • 100, onde DS é a densidade do chapado e D75 é a densidade da retícula de 75% de ponto.

O que fazer para garantir a qualidade na impressão ?

O número de variáveis associadas aos insumos usados na impressão (fotolitos, papéis, tintas, chapas, blanquetas, solução de molhagem, solventes etc.), assim como o seu inter-relacionamento, torna a tarefa de imprimir muito complexa e sujeita a erros. Alguns fatores são críticos e devem ser considerados em primeiro lugar:
(a) fotolitos - algumas variáveis (compensação de ganho-de-ponto, balanço de gris, equilíbrio cromático, compressão tonal, escolha da lineatura de retícula e da forma de ponto etc.) só podem ser manipuladas na fase de pré-impressão e, quando mal acertadas, tornam o trabalho do impressor muito difícil.
(b) papéis - as principais características dos papéis relacionadas à printabilidade são: a lisura, a porosidade, a resistência superficial (a seco e a úmido) a brancura e a opacidade.
(c) tintas - as tintas devem ter tack elevado e graduado na seqüência decrescente da primeira à última cor impressa; sua viscosidade deve ser compatível com a velocidade da impressora e com a porosidade do papel; sua cor deve ser coerente com o conceito de seleção de cores adotado na pré-impressão e o seu tipo adequado ao tipo de papel.
(d) chapas - a copiagem das chapas deve ser feita de modo a garantir a mesma curva de reprodução dos fotolitos, ou seja, devem exibir pontos de retícula variando de 1% a 99%, ou próximo disso.
(e) blanquetas - as blanquetas convencionais reproduzem pontos mais precisos do que as blanquetas compressíveis, embora estas últimas sejam mais resistentes ao impacto.
(f) solução de molhagem - esta é a variável mais crítica do processo offset e, por isso, deve receber a máxima atenção. Sua condutividade deve ser mantida num intervalo de variação não superior a + ou - 200 microSiemens e o balanço água-tinta deve ser ajustado de modo a envolver a mínima quantidade de ambos.

Qual o papel da goma-arábica da solução de molhagem?

A goma dessensibilizante deve cumprir duas funções: (a) ser hidrófila e ter maior afinidade pela água do que pela tinta; (b) aderir firmemente à superfície metálica da chapa, visto que a goma é solúvel em água e pode ser dissolvida pela própria solução de molhagem durante a impressão.
Diversos produtos naturais ou sintéticos são hidrófilos: goma-arábica, goma de mesquita, metilcelulose, arabogalactan, dextrinas, alginatos, álcool polivinílico e outros. Entretanto, sua habilidade de aderir ao metal varia amplamente. A maioria dessas substâncias consiste de produtos orgânicos, solúveis em água, contendo grupos hidroxila (OH-) em suas moléculas. Acredita-se que os grupos hidroxila sejam parcialmente responsáveis pela natureza hidrófila desses materiais.
Os melhores agentes dessensibilizantes são ácidos orgânicos fracos de elevado peso molecular, chamados ácidos carboxílicos, com grupos carboxílicos (–COOH) em suas moléculas. Este é o caso da goma-arábica, que é uma mistura de compostos do ácido arábico contendo íons cálcio, potássio e magnésio, um carboidrato de alto peso molecular contendo grupos carboxílicos.
Em presença de um ácido (fosfórico, por exemplo) estes compostos são convertidos em ácido arábico livre. Acredita-se que os grupos carboxílicos do ácido arábico sejam os responsáveis pela adsorção da goma à superfície metálica da chapa.